Quando comecei a montar esta edição, cinco dias antes da data prevista
de 8 de Agosto de 2013, fui checar as estatísticas de download e
visualização do numero anterior. 5.555... Perseguição do numero 5?
Afinal, esta edição foi gestada durante o período em que completei 55
anos, é meu quinto projeto editorial em revistas digitais mais uma série
de coincidências. Uma série de pelo menos mais umas cinco
coincidências.... Ao terminar a edição, fui relacionar os participantes:
50. Mais uma? Mas como não acredito nem em coincidências nem em
matemática, deixo essa questão do numero 5 de lado e faço aqui uma
reflexão sobre o que representa estar no quinto numero de uma revista
digital, em principio criada para demonstrar o descontentamento com o
Politicamente Correto, mas que tomou outros rumos, tornando-se
amplamente uma revista de divulgação cultural.
Instigado pela Joanna Franko, que tem sido não apenas a madrinha da PI²,
mas principalmente sua maior incentivadora e a responsável maior por
trazer até estas 120 páginas, grandes artistas de várias partes do
mundo, deixe-me levar nas ondas maravilhosas da arte de pessoas que, de
outras partes do mundo, produzem maravilhas. Foi ela quem contatou a
maior parte dos artistas plásticos desta edição e por mostrar trabalhos
magníficos de artistas que na maior parte eu não conhecia. E também a
idéia de fazer a capa como um mosaico de obras de todos os artistas
divulgados.
Portanto, este numero 5 da PI² é totalmente especial, com artistas do
Brasil, Canadá, México, Argentina, Portugal, Moçambique, Alemanha e
Itália. 50 artistas, entre pintores, escultores, poetas, escritores e
confesso que me deu um medo danado em editá-la. A qualidade dos artistas
precisava ser exibida da forma adequada e uma enorme insegurança bateu à
minha porta, desde o momento de selecionar as obras até que fonte ou
fundo usar nas páginas. Sou autodidata, não tenho formação em área
gráfica e a responsabilidade, perante todos esses 50 nomes do mais alto
gabarito me gelou a espinha. Tanto que só tive coragem de começar a
editar a revista 3 dias antes da data de lançamento. Espero que meu
trabalho de edição e diagramação esteja à altura das grandes obras aqui
impressas.
Segundo o cineasta espanhol Fernando Trueba, sucesso é ir lá e fazer,
não importando se isso nos rendeu dinheiro ou fama. Então posso dizer
que, acima até dos mais de 5.000 exposições da revista, podemos
considerar a PI² um sucesso. Um trabalho árduo de edição, feita em mais
de 50 horas e a custa de sono perdido, mas a certeza de que estamos
demonstrando que o poder da mídia poderosa e inacessível acabou. podemos
sim, fazer uma revista e colocá-la sob o olhar de milhares de pessoas
sem a preocupação de agradar a anunciantes, sem comprometer a qualidade
da publicação por questões financeiras.
Espero, por fim, que todos aqueles que lerem, virem esta publicação, que
entre em contato, manifestem suas opiniões, critiquem, elogiem, enfim,
paguem com palavras e imagens as palavras e imagens que oferecemos. E
até o dia 4 de Outubro, com o numero 6.
Grande abraço!
Luiz Carlos Barata Cichetto,
Criador e Editor da PI²
08/08/2013
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